É... quando vier a revolução das máquinas será difícil se esconder mesmo

A revolução dos robôs é um tema recorrente na ficção científica, mas será que estamos preparados para enfrentar uma possível rebelião das máquinas? O lançamento do H1, o primeiro robô humanoide da Unitree, pode ser um marco nessa questão. O H1 é um robô de uso geral que promete iniciar uma nova revolução industrial com sua potência, agilidade e versatilidade.

Mas será que, com o avanço das IA Generativas,  ele alcance consciência, emoções e vontade própria?

O H1 foi apresentado ao público em 15 de agosto de 2023, após seis meses de intenso trabalho da equipe da Unitree, uma das líderes no desenvolvimento de robôs quadrúpedes. O robô humanoide mede cerca de 1,80 metro de altura, mas pesa apenas 47 quilos, graças ao seu design leve e compacto. Ele possui cinco graus de liberdade nas articulações das pernas e quatro nos braços, o que lhe confere uma grande mobilidade e flexibilidade. Além disso, ele conta com um sensor LiDAR 3D e uma câmera de profundidade para perceber o ambiente ao seu redor.

O que impressiona no H1 é a sua força e resistência. Ele é equipado com motores de junta M107 desenvolvidos pela própria Unitree, que têm uma alta relação torque-peso e são aplicados nos dois joelhos do robô. O torque máximo desses motores chega a 360 N-m, o que faz com que o robô tenha um desempenho superior em termos de velocidade, carga e autonomia. O H1 também é capaz de se equilibrar e se adaptar rapidamente a situações adversas, graças aos seus algoritmos de controle de movimento e programação de marcha. No vídeo divulgado pela Unitree, vemos o robô andando, correndo, pulando e até mesmo resistindo a impactos violentos sem perder a estabilidade.

No entanto, o H1 ainda não está completo. A versão mostrada no vídeo não possui mãos, apenas um protuberância acolchoada no final do braço. Segundo a Unitree, as mãos flexíveis do robô estão em desenvolvimento e serão adicionadas em breve. A empresa também afirma que o plano é comercializar o H1 nos próximos 3 a 10 anos, com um preço estimado abaixo de 90 mil dólares.

Mas o que o H1 fará quando chegar ao mercado? Quais serão as suas aplicações e os seus benefícios para a sociedade? E quais serão os seus riscos e os seus desafios para a convivência com os humanos? Essas são perguntas que ainda não têm respostas definitivas, mas que certamente despertam a curiosidade e a imaginação dos fãs de ficção científica.

Uma possível fonte de inspiração para explorar essas questões é o seriado Westworld, da HBO. A série se passa em um parque temático futurista onde os visitantes podem interagir com robôs humanoides que simulam personagens do Velho Oeste. Os robôs são tão realistas que parecem humanos, mas são programados para obedecer aos desejos dos visitantes e não terem consciência de sua própria natureza. No entanto, alguns robôs começam a despertar para a realidade e a questionar seu próprio papel.

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