A Bíblia é leiloada por R$ 190 milhões e virou o manuscrito mais valioso do mundo

Em uma reviravolta que parece saída de um romance de mistério, a Bíblia hebraica mais antiga e completa já registrada foi arrematada em um leilão na casa Sotheby's, em Nova York, por nada menos que US$ 38,1 milhões (cerca de R$ 190 milhões). Com essa venda, o manuscrito se tornou o mais valioso já vendido em leilão, superando até mesmo o Codex Leicester, o caderno científico de Leonardo da Vinci, adquirido por Bill Gates em 1994.

O Códice Sassoon, como é conhecido, é a mais antiga cópia sobrevivente do manuscrito contendo os 24 livros da Bíblia hebraica, estimada em cerca de 1.100 anos. O ex-embaixador americano Alfred Moses foi quem comprou o texto para o Museu do Povo Judeu (ANU) em Tel Aviv, Israel. Moses expressou sua satisfação em saber que a Bíblia agora pertence ao povo judeu.

O Códice Sassoon, que deve seu nome ao seu proprietário anterior, David Solomon Sassoon, é um manuscrito que passou por muitas mãos ao longo dos séculos. As anotações e inscrições revelam que o manuscrito foi vendido, doado, perdido e encontrado várias vezes, até desaparecer por 500 anos.

A última proprietária do Códice Sassoon foi a investidora suíça Jacqui Safra, que o comprou por US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 12,4 milhões) em um leilão realizado em Londres em 1989.

Agora, o Códice Sassoon está de volta ao lar, nas mãos do povo judeu. E, embora o preço possa parecer exorbitante, a verdade é que é impossível colocar um valor em um artefato de tamanha importância histórica e cultural.

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