Algum dia a tecnologia poderá ser utilizada em projetos mais desafiadores, como reparos ou reconstruções e áreas de risco em caso de desastre, sem a necessidade de presença humana.
Inspiração na natureza.
A técnica foi desenvolvida a partir do que se observa com abelhas e vespas na construção de grandes colmeias, um processo de trabalho coletivo me que os insetos agem por instinto cada um fazendo sua parte.
No caso, os cientistas envolvidos desenvolveram processos em que os drones são capazes não apenas de cumprir sua parte do serviço, como reconhecer áreas em que outros drones do conjunto trabalharam ?ou estão trabalhando? e acompanhar o avanço, e prosseguir com a impressão até que tudo esteja pronto.
A prova de conceito envolveu o uso de dois drones, que usaram uma espuma especial, um tipo de cimento leve, para construir estruturas que variaram entre 18cm e 2 metros de altura. Os projetos foram executados com erro máximo de 5mm.
Para provar que o sistema pode funcionar em projetos de maior escala e complexidade, a equipe adicionou luzes aos drones, e os programou para construir uma cúpula de maior escala, e capturaram imagens em time lapse, construindo uma ?estrutura de luz?.
Todo o processo está em artigo da Nature.
Em tese, os drones podem ser utilizados para fazer construções em locais hostis ao trabalho humano, como o Artico, podem ser utilizados para fazer reparos na área externa de edifícios muito alto, que demandariam estruturas externas muito caras, ou até mesmo em outros planetas, como Marte.
Por enquanto a técnica é limitada porque os drones têm limitações no volume de material que podem transportar e precisam ser recarregados com muita frequência, no entanto, os pesquisadores esperam aliviar estes problemas automatizando a própria recarga de material, um processo que atualmente precisa ser executado por humanos.